sábado, 26 de setembro de 2015

David Bowie e os alter-egos do Camaleão

Não é por acaso que David Bowie é conhecido pelo cognome de Camaleão. Mais do que um mero cantor, David Bowie provou ao longo da sua carreira que a teatralidade na música é um meio poderoso para contar histórias, criar relações, cantar canções e transmitir emoções. A maioria dos seus grandes êxitos possui uma persona específica por detrás da voz, um alter-ego que se reproduz tanto na música como nas diferentes personagens que assumiu em palco ao longo da carreira. Mas qual foi o caminho de David Bowie até ao reconhecimento mundial como uma das melhores vozes de sempre? Estamos no início de 1947, mais precisamente no dia 8 de janeiro. Em Brixton, nos limites de Londres (Inglaterra), Margaret e John Jones tornam-se pais de David. O rapaz rapidamente ganha boa reputação na escola, considerado por professores e amigos como uma criança talentosa, com uma inteligência e mentalidade únicas. Mais tarde, David Bowie começa a frequentar a Burnt Ash Junior School, onde surge uma oportunidade para se estrear no mundo da música: o coro da escola.

David Bowie: talento precoce e acidente

Dança, teatro e música foram competências que fizeram parte da educação de David Bowie. Impactado por artistas como Elvis Presley e Little Richard começou a atuar perante um público variado. Colegas do seu grupo de escuteiros recordam que tais apresentações eram memoráveis e pareciam ser feitas por alguém vindo de outro planeta… O amor pelo jazz moderno surgiu quando entrava na adolescência e foi suficiente para que a mãe consentisse em pagar-lhe aulas de saxofone. Contudo em 1961 surgiu um imprevisto. Em plena adolescência ficou ferido num olho após uma luta com um colega da escola por causa de uma rapariga. O resultado foi 4 meses de internamento hospitalar e uma série de operações. O olho nunca ficou totalmente recuperado e a pupila é ainda hoje mais dilatada do que o normal, sendo também de outra cor do olho original. Contudo, nada iria impedir David Bowie de se tornar em breve uma das maiores referências culturais do mundo da música.

David Bowie: personalidade teatral e extravagante

Em 1967 e com apenas 20 anos editou o seu primeiro álbum de título homónimo. O disco no entanto não registou grande sucesso e, por isso, David Bowie refugiou-se no estudo de artes dramáticas, onde procurava encontrar o meio de expressão ideal para encaixar na sua personalidade multifacetada. Com a ajuda da dançarina Lindsay Kemp, aprendeu a exteriorizar toda a imaginação e extravagância que sentia, formando a personalidade camaleónica que iria levá-lo ao êxito absoluto. O resultado final foi demonstrado dois anos mais tarde, em 1969, com o lançamento do seu segundo álbum: Space Oddity (que convenientemente coincidiu com a chegada do homem à Lua). Este foi o disco que estabeleceu a base para a carreira de sucesso que se seguiu e ainda continua com vigor.
Além de uma voz notável, David Bowie é também um compositor de alta qualidade, conforme demonstrou de forma soberba em discos clássicos como The Man Who Sold the World (1970), Hunky Dory (1971), The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (1972), Aladdin Sane (1973) e Heroes (1977). As metamorfoses podem ter ficado para trás, mas David Bowie continua a ser uma referência de estilo e elegância, sendo venerado, imitado e idolatrado por milhões de seguidores em todo o Mundo.

DISCOS RECOMENDADOS DE DAVID BOWIE:

The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars

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Hunky Dory

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Heroes

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Aladdin Sane

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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Mick Jagger: a estrela de Rock que se recusa a parar

Todos sabem que Mick Jagger é o vocalista dos The Rolling Stones. No entanto, será que sabia que antes de dar o seu enorme contributo à história da música, o mais famoso frontman da história do rock estudou na Escola de Economia de Londres? É verdade. A ideia era que o jovem Michael seguisse o mesmo percurso profissional trilhado pelo pai e pelo avô, ambos professores. No entanto, Mick Jagger não se resignou ao futuro mediano que lhe era imposto e decidiu em 1963 enveredar definitivamente pelo mundo da música. Pouco tempo depois quebrou barreiras, desafiou convenções e começou a criar o arquétipo de ‘estrela de rock’ como conhecemos ainda hoje. Mas como é que um miúdo da classe média inglesa concebeu uma nova linguagem que se tornou universal? Nascido em 1943, Mick Jagger tem vindo a confirmar que o seu amor pela música esteve sempre lá, mesmo quando era pequeno. “Eu era uma dessas crianças que adorava cantar”, revelou o cantor inglês no livro According to the Rolling Stones. Como é óbvio, o grupo histórico constitui um capítulo importante na vida de Mick Jagger: são mais de 50 anos a liderar a banda de rock mais bem sucedida de sempre! Em termos de longevidade, os The Rolling Stones batem toda a concorrência. Mas em termos de qualidade também são também muitos que consideram Mick Jagger e seus pares como inultrapassáveis.

Mick Jagger e mais de meio século ao lado dos Rolling Stones

Desde o famoso reencontro do adolescente Mick Jagger com o ex-colega de escola Keith Richards até ao lançamento de 29 álbuns de estúdio e 13 álbuns ao vivo, além de um sem-número de concertos por todo o Mundo, os The Rolling Stones sobreviveram a todos os percalços e modas. Curiosamente, a principal força motora de um dos maiores tesouros culturais de Inglaterra foi, desde o início dos anos 70, Mick Jagger que com a sua visão estratégica, artística e até empresarial, levou a banda de década em década, século a século, mantendo-se a fazer música incrível. Charlie Watts, o baterista dos Stones, explica melhor do que ninguém porquê: "O Mick não se importa com o que aconteceu ontem. Só se importa com o amanhã". Acima de qualquer outra adjectivação, Mick Jagger é inimitável. Mais do que qualquer outro, o cantor inglês criou o conceito de ‘estrela rock’ em oposição ao mero cantor de uma banda, destacando-se dos seus parceiros musicais. Que outro artista conseguiria persuadir 250 mil pessoas no Hyde Park a ficarem em silêncio para ler o poema Adonais de Shelley? Além da grande voz e do estilo inconfundível enquanto performer, Mick Jagger coleccionou polémicas públicas e outras menos conhecidas (foi casado 2 vezes e é pai de 7 filhos de 4 mulheres diferentes), tentou uma carreira a solo e buscou uma alternativa criativa no cinema, chateou-se inúmeras vezes com Keith Richards e fez as pazes outras tantas, mas nunca parou, nem estagnou, enquanto persona artística, demonstrando uma jovialidade física e emocional que faz inveja a qualquer mortal. Para muitos, Mick Jagger personifica ainda a década de 60, incluindo todo o fascínio e fantasia que isso implica, mas na verdade ele manteve-se sempre como um homem do seu tempo, sem perder a noção da qual era o seu papel na cultura universal. E manteve-se na liderança da banda mais lucrativa da história da música até hoje.  

DISCOS RECOMENDADOS DE MICK JAGGER:

Beggars Banquet

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Sticky Fingers

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Exile On Main St.

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Flashpoint

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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Alfred Wertheimer tirou mais de 3 mil fotografias a Elvis Presley

Brooklyn, 1956. Nas rádios começa a despertar o rock n’ roll e por toda a América e até mesmo além mar, milhares de raparigas sonham (e chegam mesmo a chorar) com imagens do cantor bonito, com a sua popa e sorriso maroto, que parte corações com a sua voz. É com tudo isto a acontecer que um jovem emigrante vindo da Alemanha, na altura com 26  anos e residente em Brooklyn, recebe um telefonema de um publicitário da editora RCA. Formado na Cooper Union School of the Arts, Alfred Wertheimer tinha pela altura passado dois anos pelo exército norte-americano e procurava emprego. E aquele telefonema caricato deu-lhe sem dúvida trabalho e muito mais do que isso: uma história para a vida. A tarefa era muito simples: fotografar um cantor emergente, natural de Memphis. O nome? Elvis Presley. "Elvis quem?", terá respondido Alfred Wertheimer, incapaz de reconhecer o apelido do artista que mudaria para sempre a sua vida. Neste post, contamos a história de como o fotógrafo conheceu o Rei do Rock e de como acabou por lhe tirar mais de 3 mil fotografias.

Alfred Wertheimer: o fotógrafo por detrás da lenda

Elvis Presley tinha 21 anos e viveria outros 21 quando a sua vida se cruzou com a de Alfred Wertheimer. Por muito estranho que pareça, as vidas do cantor norte-americano e do fotógrafo alemão nunca mais voltariam a ser as mesmas. Para Elvis Presley, veio a fama e a imortalidade. Para o fotógrafo, foi uma oportunidade inédita que lhe permitiu criar um portefólio gigantesco e que lhe abriu portas para uma carreira fantástica. Ao longo de sete dias, em Março, Junho e Julho de 1956, Alfred Wertheimer apanhou fragmentos de uma longa história. Sempre omnipresente com a sua câmara, fotografou momentos públicos, como o concerto de sala cheia em Richmond e o íntimo beijo trocado com uma fã, no café do Jefferson Hotel. Como uma imagem vale mais do que mil palavras, apresentamos agora algumas das mais emblemáticas fotografias capturadas por Alfred Wertheimer a Elvis Presley e contamos a história de cada uma. elvis1 Fotografia 1 - Às 4 e meio da tarde, Elvis Presley apanha um táxi para o Mosque Theater, em Richmond. Antes de subir para o palco, Elvis visita a casa de banho dos homens e a câmara de Alfred Wertheimer também. Em aproximadamente cinco minutos, dedica-se apenas à popa e à brilhantina. elvis-galaxy Fotografia 2 - Russwood Park, Memphis, Julho de 1956. Elvis no seu momento Starbust, como definiria Alfred Wertheimer. Elvis and Barbara Fotografia 3 - Um Elvis Presley desgrenhado e sem a sua popa, num contexto mais familiar, enquanto ouve descontraidamente um disco de acetato com as gravações de Hound Dog e Don’t be cruel. Ao seu lado, Barbara Hearn, a sua namorada da altura. harley davidson Fotografia 4 - Elvis na sua Harley Davidson, pronto para arrancar. No mesmo dia (4 de julho de 1956) atuaria para 14 mil fãs num concerto de beneficência em Memphis. kiss Fotografia 5 - A célebre fotografia do beijo, em que Elvis Presley beija uma fã, foi também apanhada pela câmara de Alfred Wertheimer e é provavelmente o seu trabalho mais conhecido. Após a sua colaboração com Elvis Presley, Alfred Wertheimer trabalhou como cineasta para a Britain’s Granada Television, como cameraman para o documentário Woodstock de Michael Wadleigh e ainda numa loja de aluguer de filmes. As quase 4 mil fotografias retiradas a Elvis ficaram guardadas numa caixa â€" pelo menos aquelas que não tinham sido usadas. Só mais tarde é que voltaram a ver a luz do dia, chegando sob a forma de livros e em galerias de arte, numa altura em que Elvis já era imortal mas já não estava entre nós., Alfred Wertheimer tirou mais de 3 mil fotografias a Elvis Presley ,Ler Artigo Completo, %%url%%

sábado, 12 de setembro de 2015

Robert Plant na escadaria para a imortalidade

Robert Plant é uma das maiores influências de outros grandes nomes da música, como Freddie Mercury, David Lee Roth, Axl Rose, Chris Cornell ou Jeff Buckley.  A voz poderosa por detrás de temas clássicos como Stairway to Heaven, Good Times, Bad Times e Whole Lotta Love nasceu em Staffordshire (Inglaterra) e começou o seu percurso musical muito jovem, quando tinha apenas 16 anos de idade. Inspirado por Elvis Presley, Robert Plant decidiu deixar a escola para prosseguir uma carreira como músico. Em 1968, o artista foi descoberto por Jimmy Page. Na altura, o guitarrista e compositor estava à procura de um vocalista para um nova banda que se iria chamar New Yardbirds. Contudo, pouco tempo depois, o grupo mudou o nome para Led Zeppelin e começou a história de uma das bandas que revolucionaram o mundo da música. 1969 foi o ano do primeiro álbum. Apesar de não ser um sucesso entre a crítica, Led Zeppelin I foi capaz de chamar a atenção do público, que parecia especialmente interessado na guitarra de Jimmy Page e na voz peculiar de Robert Plant, cujos agudos estridentes ressoavam com estrondo nas mentes dos ouvintes. No mesmo ano, saiu Led Zeppelin II, que incluía os temas Whole Lotta Love e Ramble On. Disco após disco, digressão atrás de digressão, a banda foi conquistando novos fãs com temas como Imigrant Song e Stairway to Heaven, além de muitos outras canções que ainda hoje são veneradas por qualquer amante da música rock.

Robert Plant: os hiatos dos Led Zeppelin e a inevitável carreira a solo

Nada parecia parar os Led Zeppelin quando, em 1977, uma tragédia ocorreu. O filho de Robert Plant, com apenas 6 anos de idade, faleceu devido a uma infeção viral no estômago. Como resultado, a digressão desse ano foi cancelada e a banda entrou num hiato temporário. O regresso deu-se um ano e meio depois, altura em que começaram as gravações de In Through the Out Door. Contudo, uma nova tragédia abateu-se sobre o grupo em 1980. O imparável John Bonham, baterista dos Led Zeppelin, faleceu subitamente, provocando a dissolução do grupo. Em 1982, Robert Plant decidiu começar a carreira a solo. Desde então, já gravou 15 álbuns e fez várias tournées à volta do mundo. Por vezes é acompanhado pelo amigo Jimmy Page, recriando com novas roupagens clássicos dos Led Zeppelin, cujos pedidos insistentes de reunião raramente deram frutos. Em 1985, os três membros ainda vivos da banda juntaram-se para um concerto de beneficiência do Live Aid. Em 2007, reuniram-se novamente, desta vez para angariar dinheiro para o Ahmet Ertegun Education Fund. Mas desde então os Led Zeppelin não voltaram a actuar. Além de ser uma banda constituída por músicos brilhantes, o grupo inglês ultrapassou barreiras estilísticas, fundindo rock com blues numa versão mais agressiva do que o habitual, criando assim um novo género musical (o heavy metal) numa combinação explosiva que produziu alguns dos melhores discos de sempre da música. O êxito e o reconhecimento dos Led Zeppelin foi tal que ainda hoje Robert Plant é considerado o melhor vocalista de metal de sempre. O mais notável é que o cantor nunca se resignou ao seu estatuto de culto, permanecendo activo musicalmente de forma profícua enquanto artista a solo nos tempos actuais.

DISCOS RECOMENDADOS DE ROBERT PLANT:

Led Zeppelin

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Led Zeppelin IV

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Physical Graffiti

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No Quarter: Jimmy Page and Robert Plant Unledded

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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Quem é Daniel Ek, o homem por detrás da Spotify?

É provável que nunca tenha ouvido falar de Daniel Ek. Além de não ser  um nome particularmente sonante, não se sabe muito sobre a sua vida. No entanto, se é apaixonado por música e passa muito do seu tempo no computador ou em dispositivos móveis, já ouviu certamente falar do Spotify. Bem, se não ouviu, deixe-me então fazer as apresentações: Daniel Ek é o pai deste serviço streaming de música que tanto está a dar que falar. Atualmente na casa dos 30 anos, Daniel Ek transformou um sonho de adolescente num negócio que gera milhões. Aplaudido por milhões de subscritores e aceite por inúmeros artistas, é também alvo de duras críticas de figuras como Thom Yorke, Taylor Swift e produtores musicais, entre os quais David Byrne. Um ataque mais direto proveio recentemente do lançamento do serviço Tidal â€" muito semelhante ao Spotify â€" que foi fundado por artistas como Madonna e Jay-Z. Ainda assim, Daniel Ek mantém a sua posição firme no mundo da música e espera levar o Spotify mais longe. Neste post, conhecemos o homem que teve a ideia de criar um serviço de música que combatesse a praga dos downloads ilegais.

Daniel Ek: Há cura para a praga dos downloads ilegais?

De nacionalidade sueca, Daniel Ek é hoje conhecido por estar detrás do Spotify mas a verdade é que em tempos passou por outras grandes empresas da Internet, como a própria uTorrent. Isto tudo deriva da sua paixão  pelo mundo da tecnologia. Essa mesma paixão foi bem demonstrada aos 14 anos, quando fundou a sua primeira empresa. Em 1999, com apenas 16 anos, o jovem Daniel Ek começava a ganhar dinheiro a partir da construção de websites. Fã ávido de música, começou a formular uma pergunta que o atormentava há algum tempo: Como convencer as pessoas a pagar por música quando a podem descarregar gratuitamente, ainda que de forma ilegal? Não era justo para os artistas que o seu trabalho fosse consumido gratuitamente, mas para os fãs também não era fácil pagar por álbuns novos que saíssem todas as semanas. Na altura em que fazer download ilegal de músicas se começou a tornar uma prática constante, Daniel Ek descobriu a resposta: um sistema baseado em cloud que torne possível o acesso a milhares de milhões de músicas… e de tudo de forma legal. O sistema podia ser suportado por subscritores pagos, com acesso a algumas vantagens. Ainda assim, aqueles que não pudessem pagar poderiam aceder à música gratuitamente, ainda que condicionados por anúncios publicitários. E a verdade é que Daniel Ek acertou. Lançado em Outubro de 2008 em alguns países europeus, o Spotify conseguiu em dois anos criar uma base superior a 10 milhões de utilizadores, dos quais 2.5 milhões eram pagos. Os números mais recentes apontam que, em Janeiro de 2015, o Spotify ultrapassava já os 60 milhões de utilizadores (15 milhões pagos). Deste império musical, Daniel Ek é o detentor de 12 a 14 por cento, segundo revelou em entrevista ao Financial Times.

O que é que o Spotify faz com o dinheiro?

Daniel Ek tem lidado recentemente com vários ataques ao seu serviço de streaming, que se encontra disponível em mais de 30 países, entre os quais Portugal. O artista Thom Yorke e o produtor Nigel Godrich, por exemplo, retiraram várias músicas desse serviço de streaming, incluindo o álbum Atoms for Peace e o trabalho a solo The Eraser, por acreditarem que o modelo de negócio deste gigante prejudica os jovens artistas. A cantora country Taylor Swift tornou-se num dos casos polémicos mais recentes, ao retirar a maior parte da sua discografia por não considerar que o seu trabalho estivesse a ser apreciado e devidamente pago. Ao Financial Times, Ek confessou alguma tristeza causada por estes gestos de resistência muito pública à sua visão, admitindo que 'não se começa uma companhia de música para se ficar obscenamente rico'. O que quer dizer com isto? Daniel Ek explica com números: 'Pagamos mais de 70 por cento de todo o dinheiro que fazemos, por isso não estamos a roubar a ninguém'.  , Quem é Daniel Ek, o homem por detrás da Spotify? ,Ler Artigo Completo, %%url%%